"Em 326, em Roma antiga, o concubinato, que representava uma união estável e fiel, mas considerada inferior, é vetado. O imperador Constantino libera, em compensação, pelo menos parcialmente, a mulher adúltera da legislação augustana: nem seu pai nem os outros podem denunciá-la. O direito do marido à
accusatio, no entanto, é reforçado. Ele é chamado ao dever de velar pela moralidade do lar. A adúltera é passível de pena de morte, e o Código de Teodósio, compilação das leis promulgadas pelos imperadores cristãos do Baixo Império Romano, prevê colocar os amantes em um saco amarrado na companhia de uma serpente, um galo, um macaco e um cachorro." (Anne Logeay-Vial, é professora de literatura latina e história das ideias na Universidade de Rouen, na FRança)
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