terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pacto social em Hobbes, Locke e Rousseau.


Plano de aula 3 - Política e sociedade.
Para conduzir a sua resposta sobre as diferenças entre os conceitos de pacto social nos pensadores clássicos, juntei abaixo alguns excertos sobre cada pensador, ok?!

- Diferencie o conceito de pacto social em Hobbes, Locke e Rousseau.


Para Thomas Hobbes "Todo homem deve se esforçar pela paz", deve "procurar a paz e segui-la", decorrendo desta a segunda lei: "que um homem concorde, conjuntamente com outros (...) em renunciar a seu direito a todas as coisas, contentando-se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que aos outros homens  permite em relação a si mesmo". Desta forma, o indivíduo abre mão de todos os seus direitos em favor da busca da paz, e não somente de alguns, reservando parcela de seus direitos em seu patrimônio. A relação entre o Estado - o soberano e os indivíduos é de subordinação.



Para John Locke o pacto político consiste nas pessoas abdicarem de suas vontades em favor da maioria da comunidade. O que inicia qualquer sociedade política é o consentimento de qualquer número de homens livres capazes de uma maioria no sentido de se unirem e se incorporarem a tal sociedade. Temos dois consentimentos de um homem para sujeitá-lo às leis de qualquer governo: Consentimento expresso - dado pelo homem quando ele ingressa numa sociedade; Consentimento tácito - dado por todo homem que usufrua da sociedade civil. O homem renuncia à liberdade do estado de natureza para proteger sua propriedade (vida, bens, saúde, trabalho, bens). A relação entre o Estado e os indivíduos é de confiança.



Para Jean-Jacques Rousseau como os homens não podem criar novas forças, mas só se unir e dirigir as que já existem, o meio que tem para se conservar é formar por agregação uma soma de forças que vença a resistência. (...) Achar uma forma de sociedade que defenda e proteja com toda força comum a pessoa e os bens de cada sócio, e pela qual, unindo-se cada um a todos, não obedeça todavia senão a si mesmo e fique tão livre como antes. (...) a alienação total de cada sócio, com todos os seus direitos, a toda comunidade...". A relação entre o Estado e os indivíduos é de consenso.

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